Conversa de mamãe
O desmame
E não existe imagem mais plena e perfeita que a de uma mãe amamentando seu bebê.
A amamentação exclusiva, depois de certa etapa, é a melhor escolha que a mamãe pode fazer. Quando digo ''certa etapa'' quer dizer que no início, não apenas para mim, mas para algumas mulheres não é tarefa fácil, porém nada impossível.
Amamentei a Maya até os 12 meses de vida, é claro que, a partir do sexto mês ela já não necessitava exclusivamente do meu leite, por substituir algumas mamadas por sucos naturais e papinhas. Foi daí em diante que ela passou a mamar apenas quando acordava, antes dos cochilos da tarde e antes de dormir à noite.
Não tive dificuldade nenhuma ao fazer o desmame, até porque a Maya não estranhou quando substituí o peito pela mamadeira. A volta ao trabalho me obrigou à esse sacrifício, mas quando tinha oportunidade era a amamentação que voltava.
Aos poucos meu leite foi secando e a minha filha já não sentia falta dele.
Para falar a verdade quem mais teve dificuldades no desmame e sentiu falta das carícias no cabelo, enquanto amamentava, foi eu. Até hoje sinto saudade de cada momento nosso, sentadas na poltrona, no silêncio do quartinho daquela bebezinha indefesa e cheia de brilho nos olhos. Em pensar que um dia eu quis que essa fase passasse rápida...
Mamães, aproveitem e curtam o aconchego, quentinho, dos seus bebês no colo enquanto amamentam, porque realmente passa depressa e o tempo não volta atrás.


Assaduras
Nós, mamães de primeira viagem, sempre estamos atentas à qualquer sinal manifestado em nossos bebês, sejam eles bons ou ruins. Todo cuidado é pouco para evitarmos certos tipos de ações negativas.
Assaduras são umas das piores irritações que podem surgir nos pequenos e quando elas vêem, ficamos, muitas vezes, sem saber o que fazer. Daí surgem centenas de opiniões e dicas para utilizarmos, porém, nem todas são adequadas.
Certa vez, a Maya pegou uma dermatite feia, com surgimento de bolhas e pele bem avermelhada. Não conseguia encostar para fazer a troca de fraldas, que ela chorava muito. Piores 15 dias da minha vida até hoje. Tudo isso ocorreu devido a alergia de uma determinada marca de fraldas.
Recorri, imediatamente, ao pediatra e solicitei o maior número de informações possíveis para tratar minha pequena. A pediatra da Maya me passou um óleo de girassol, (Dersani Baby), que não é tão barato, mas dura muito, juntamente com uma pomada a base de Corticoide. Foi tiro e queda. Já conseguia notar a melhora no primeiro dia de uso.
As trocas tinham que ser sem toalhas umedecidas. Ou limpava com algodão e água morna ou lavava o bumbum da Maya, pois a pediatra explicou que com a fricção dos lencinhos as assaduras poderiam piorar muito. Durante os 15 dias com a dermatite, ela apenas dormia de bumbum pra cima e não conseguia se sentar. Eu ficava com uma dor na alma de ver aquele sofrimento sem poder fazer muito. Graças à Deus, quando os dias de tortura acabaram, o bumbum dela voltou ao normal. Ficou apenas com uma minúscula manchinha no lugar que nasceu uma bolha, mas com os dias percebo que fica cada vez mais imperceptível.
Até hoje não abandonei o oleo de girassol (Dersani Baby), pois além de prevenir as assaduras, ele trata rapidamente ao menor sinal de desconforto. E quando estou em casa, evito usar lenço umedecido nas trocas, só algodão com água morna. Super indico à todas as mamães.

Como saber se o bebê tem cólicas?
Muitas vezes, quando o bebê chora, ficamos na dúvida em saber se ele está sentindo algo ruim, como a cólica. É comum que ela atinja a maior parte dos recém-nascidos, mas há aquelas crianças de muita sorte que não sentem nada. E como podemos identificá-la?
Aí vai alguns aspectos relacionados ao comportamento do bebê que levam a crer que ele está sentindo cólicas:

Visita ao recém-nascido
A chegada de um bebê enche a família de alegria e muitas vezes alguns amigos também ficam felizes em poder compartilhar desse momento tão mágico. Mas para que haja a troca de boas energias, é necessário bom senso na hora de visitar o recém -nascido.
É de extrema importância que se tome alguns cuidados necessários.
Mamães, lembrem-se que não devemos ter vergonha de dizer ou exigir qualquer cuidado que seja necessário para com nossos bebês.
Para ajudar, colocarei aqui algumas dicas. Espero que ajude!


Bebê grande, roupa pequena
Está aí uma grande verdade na vida de todos os bebês, quando crescem vão perdendo aquelas lindas roupinhas que tanto amamos. Muitas vezes perdem roupinhas que nunca usaram. Triste demais! Algumas peças até guardamos de lembrança. Vim aqui para tentar minimizar o sofrimento que temos em desfazer delas.
Aprendi, com o decorrer dos dias, que devo, com frequência, verificar o guarda roupa da Maya, para não correr o risco de ter que dar tchau às roupas sem uso. Caso essa fiscalização passe batida, não sofro tanto, pois encontrei uma solução bem rentável.
Primeiro, separo todas as peças de roupa que já não servem mais ou que já estão muito gastas. O destino para as que estão pequenas é a venda. Isso mesmo! Monto um lote, tiro fotos detalhadas e anuncio em sites de vendas. Com o dinheiro do anúncio feito, compro peças novas. Assim consigo reaproveitar e não sofro tanto. Já as que estão gastas, faço doações.
Espero que tenham gostado da dica!
E quando bebê adoece
Acredito que quando o assunto é ''bebê doentinho'' nós, mamães e papais de primeira viajem, ainda ficamos sem saber o que fazer, pois tudo é diferente e todo resfriado até parece algo mais grave.
Infelizmente não dá para livrar nossos pequenos de alguns estados desagradáveis da enfermidade, como por exemplo a febre, que muitas vezes aparece junto às vacinas, os dentinhos, aos resfriados, etc. E foi pensando nisso que resolvi compartilhar com vocês uma tabela que mostra as medições das temperaturas, para que assim, possam entender quando é que a situação fica mais crítica.

O sono do bebê
Quando o assunto é o sono do bebê, muitas mamães e papais de primeira viagem, assim como eu, ficam um tanto quanto pensativos e daí surgem algumas dúvidas, como: Será que meu bebê vai dormir bem? Será que teremos dificuldades para ensiná-lo a dormir? Como será os primeiros dias do sono do bebê? E por aí vai.
No ínicio, todos nós, "pais prematuros", recebemos uma série de comentários do tipo: "Aproveita pra dormir bem agora, porque quando o bebê nascer vocês vão sentir saudade". Com toda certeza sabemos que a vida de duas pessoas muda muito com a chegada de uma criança, mas isso não quer dizer que são mudanças negativas. É claro que serão adaptações que levarão um tempo até se tornarem consideradas "normais", mas nada que não dê para tirar de letra.
Sempre gosto de lembrar que nunca, jamais, devemos comparar nosso(s) filho(s) com o(s) de outras pessoas. Cada criança tem sua característica e se desenvolve a seu tempo. Não tenhamos pressa.
Para nós, mamães, não ficarmos malucas com tantas informações, super indico dois livros que me auxiliaram muito no quesito sono e o primeiro ano de vida do bebê. São dois livros com instruções de especialistas. Para mim serviu como uma luva e tenho certeza que vai ajudar muito quem tiver dúvidas.
O primeiro deles é, "Nana, Nenê - O verdadeiro método Estivill para ensinar seu filho a dormir bem" é do autor Eduard Estivill, que é especialista em Neurofisiologia Clinica e Pediatria. Dentro deste livro fascinante, vocês encontram orientações adequadas e dicas para que o bebê durma bem e de maneira adequada, afinal, dormir bem é essencial para o desenvolvimento físico e mental das crianças.

Já o segungo é: "Bebê - manual do proprietário" dos autores Dr. Louis Borgenicht, médico pediatra e professor de pediatria em Utah e Joe Borgenicht, filho de Louis, escritor e pai de primeira viagem.
Este livro é um manual de instruções dadas passo a passo e responde uma centena de perguntas relacionadas ao primeiro ano de vida do bebê, além de ser um livro muito curioso e bem-humorado.

Espero que gostem!
Soneca
Entendam ainda mais sobre o sono do bebê:

Como devo vestir o bebê?
Quando o bebê nasce, independente da estação do ano que esteja, ouvimos, de muitas pessoas, a forma correta para o vestir. Mas na verdade o que poucos pensam na hora do palpite é que nenhuma criança é igual a outra. Algumas sentem mais frio e outras mais calor, assim como nós.
Bom, a Maya, em particular, é uma criança que sente um calor que eu nem sei de onde vem, rs. Por essa razão, quando estamos no verão, é certeza que o ventilador estará ligado no quarto, nunca em diretamente nela, mas ventilando todo o ambiente. A roupinha é, quase sempre, uma regata, mas já aconteceu de dormir apenas de fralda.
Já quando estamos no inverno extremo aqui em Santo André, que chega no mínimo a 7º, ai tenho que caprichar um pouco mais na quantidade de roupas. Prefiro os macacões flanelados com toucas e por baixo deles uma troca de roupinha meia estação. Faço dessa maneira, pois a Maya se mexe muito e por isso acaba tirando o cobertor.
É claro que quando eu percebo que ela está suando tento diminuir a quantidade de peças, mas não muito, pois o corpo dela vai baixar a temperatura e com isso não ficará mais com tanto calor a ponto de transpirar.
Enfim, segue uma tabela que recebi para ter uma base de como podemos vestir o bebê. Mas lembrem-se, nenhum bebê é igual ao outro.

Crianças podem ajudar nas tarefas?
O assunto de hoje está relacionado com: "A partir de que idade a criança pode ajudar nas tarefas?".
Bom, em se tratando de ajuda nas tarefas, as mamães ficam imensamente felizes em ter colaboradores, ainda mais quando se tem criança(s) em casa. Eu, como mamãe de primeira viajem, tenho como ajudante a Maya, que a maioria de vocês ja conhecem, se não pessoalmente, por fotos. Ela é uma criança de 1 ano e 7 meses, hoje pra ser mais precisa está completanto esta idade. E desde sempre a estimulamos para que pudesse, não apenas aprender a auxiliar, mas também se desenvolver em determinadas habilidades. A Maya já colabora muito. Quando termina de brincar, guarda os próprios brinquedos. E hoje, quando fui lavar as roupinhas dela, pedi para que as pegasse e me trouxesse. Deu super certo, além de me ajudar muito, pois eu estava executando outras tarefas paralelas, ela se sentiu útil e aprendeu algo novo.

Fraldas

Quando o assunto é fralda, a partir daí, começa a grande saga. Qual tamanho devemos usar no bebê? Qual é a melhor marca? Essa ou aquela dá alergia?
Atualmente, a Maya usa uma fralda com a qualidade muito similar a pampers, Babysec. Tenho gostado dos resultados e o melhor é o preço acessível.

O quartinho
Uma das etapas mais gostosas é quando descobrimos o sexo do bebê e resolvemos planejar como será o quartinho.
Cada mamãe tem seu gosto particular e acaba decorando com as cores que mais se identifica e com os móveis e acessórios que achar que combinam.
Eu, particulamente, escolhi o lilás e branco, mas com alguns detalhes em amarelo e verde, assim não ficaria muito pesado.
Como o espaço é pequeno, coloquei apenas uma poltrona de amamentação com apoio de pés, uma bicama para eu dormir no quarto com ela quando necessário, o berço, um guarda roupas grande, para que ela possa usar quando for maior e um trocador/banheira.
Os acessórios para troca de fraldas eu coloquei em um porta treco de pano que fica suspenso em uma prateleira. Até hoje uso muito, por isso é a única coisa que se mantém no mesmo local.


Atualmente o quanto da Maya está no estilo Montessori, pois ela já está
maiorzinha e daí consegue ser mais independente, ganhando mais autônomia.
O quarto Montessoriano é aquele em que o bebê dorme em um colchão no chão, revestido de EVA e que os brinquedos e acessórios ficam na mesma altura para que possa manuseá-los quando quiser.
Gosto muito desse modelo de quarto, por ser muito melhor para quem dispõe de pouco espaço, assim como eu.


